Os modelos de Análise de Impacto de Negócios (BIA)
- irmc_blog
- 31 de jul.
- 2 min de leitura
Para implementar uma Gestão da Continuidade de Negócios é chegar a um Plano de Continuidade, é preciso levar em consideração alguns aspectos como contexto e tamanho da Organização, sua cultura, seus processos e procedimentos, incluindo a estratégia de negócios e foco no segmento, ou seja, não se pode pegar um PCN e copiar ou adequar, para cada organização tem de construir o seu, do zero.
Na sequência é necessário realizar o planejamento estratégico, onde basicamente é definido as áreas mais importantes para a continuidade, nesse momento é necessário definir o tipo de BIA – Business Impact Analysis (Análise de Impacto aos Negócios) que será responsável por definir qual será a estrutura e estratégia do Plano de Continuidade de Negócios.
Poucos sabem que existem modelos para seguir e essa definição é um dos pontos principais para iniciar sua Análise de Impacto aos Negócios, pois determina o tempo e esforço para implementar a continuidade em sua organização.
Existem ao menos 4 modelos de BIA para seguir, segundo as melhores práticas em continuidade de negócios como sugere o BCI – Business Continuity Institute, são eles:
BIA Inicial: Este modelo foca na análise de alto nível usada para desenvolver uma estrutura para as BIAs mais detalhadas no futuro. Também pode ser usada para esclarecer o escopo do programa de continuidade de negócios e normalmente só é usada na primeira vez que uma organização realiza uma BIA.
BIA de Produto e serviço: Identifica e prioriza produtos e serviços e determina os requisitos de continuidade de negócios da organização em um nível estratégico.
BIA de Processos: Usado em organizações que tem seus processos mapeados, mais complexo, irá determinar os processos necessários para a entrega dos produtos e serviços priorizados da organização.
BIA por Atividade: Um dos modelos mais “diretos”, identifica e prioriza as atividades que oferecem os produtos e serviços mais urgentes e determina os recursos necessários para a continuidade dessas atividades.
Estes modelos podem ser ainda utilizados em conjunto, conforme o contexto e necessidade da organização, tornando o PCN ou GCN mais completo.
A importância da continuidade está em expor seus medos e receios, conhecer seus riscos, priorizar a recuperação e aceitar os impactos com as menores perdas possíveis, tranquilizando seus clientes, fornecedores e colaboradores quanto ao fornecimento de produtos e serviços.
Uma BIA bem planejada, objetiva e alinhada a estratégia dos negócios, é garantia para um Plano de Continuidade preciso e eficaz.
Carlos Macedo
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